terça-feira, 16 de abril de 2024
abril 16, 2024
Afonso Bezerra em pauta
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que as “invasões de terra” no Estado não serão permitidas. A afirmação se deu após o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizar ações, já desmobilizadas, nos municípios paulistas de Campinas e Agudos nessa segunda-feira, 15. À CNN, o governador diz que as respostas contra o movimento têm sido “rápidas”.
Em Campinas, 200 famílias invadiram uma área de 200 hectares que, segundo o movimento, está “improdutiva, tomada por pastagem degradada e há anos não cumpre sua função social”. Sob argumento de que as terras “servem apenas à especulação imobiliária”, o movimento justificou a invasão que “visa iniciar o reflorestamento da área e o plantio de alimentos saudáveis”.
Nas redes sociais, o movimento compartilhou a ação da Guarda Civil de Campinas e disse que o órgão “ignora diálogo do MST com a Secretaria Municipal de Habitação”. “Lutar não é crime e estamos na área reivindicando que a terra seja destinada à produção de alimentos”, alega o MST.
O prefeito do município, Dário Saadi (Republicanos), disse em publicação no X (antigo Twitter), que “a lei será aplicada” e que a invasão não será aceita. Criticando o slogan do movimento, “Ocupar para o Brasil alimentar”, Saadi escreveu que “quem alimenta o País não é o MST, é o setor agrícola que tem a agricultura mais desenvolvida do mundo”.
Já em Agudos, que é comandada por um prefeito do MDB, o MST afirma, em nota, que a invasão é fruto da Jornada Nacional em Defesa da Reforma Agrária que “reivindica que as terras, que são públicas, sejam destinadas para as famílias acampadas há anos na região e que nelas possam produzir comida para alimentar a população”.
Nas redes sociais, o movimento compartilhou imagens de um helicóptero sobrevoando o acampamento e disse que ação tem a “clara intenção de intimidação às famílias Sem Terra”.
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