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Líderes do centrão na Câmara dos Deputados afirmam ao Painel que uma nova reforma da Previdência só pode prosperar no Legislativo caso a iniciativa seja do governo Lula (PT) e seja abraçada por parlamentares petistas.
Eles dizem que um projeto do tipo gera muito desgaste público aos deputados, que são penalizados nas urnas, e citam como exemplo a reforma trabalhista de 2017, que, avaliam, prejudicou a votação dos parlamentares que apoiaram sua aprovação no ano seguinte.
Os deputados afirmam que uma nova reforma da Previdência beneficiaria sobretudo o Executivo, que por isso deveria encabeçar os esforços, com endosso do PT no Legislativo.
Presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann diz que não há nenhuma chance de que isso ocorra.
“Querem o quê? Retirar mais direitos?”, pergunta. O deputado federal Jilmar Tatto, secretário nacional de Comunicação da legenda, diz que se o governo Jair Bolsonaro (PL), que reproduzia os interesses do mercado, não propôs essa reforma, não será o de Lula que o fará.
Folha de S. Paulo
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