
A presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (Sindppen-RN), Vilma Batista, alertou na última sexta-feira (30) para o risco iminente de novos confrontos entre facções no Complexo Penitenciário de Alcaçuz. Em maio, agentes encontraram armas artesanais e objetos perfurantes durante revistas em diversas unidades prisionais do estado, o que, segundo o sindicato, indica que presos estão se preparando para rebeliões.
Vilma criticou a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), acusando o órgão de ignorar os alertas da categoria e de perseguir policiais penais. “Estamos finalizando um mês bastante violento dentro do sistema prisional. Tivemos execuções, tentativas de motins e várias armas artesanais encontradas”, afirmou. Ela relatou apreensões recentes de armas feitas com pedaços de camas e ferramentas arrancadas das paredes, tanto em Alcaçuz quanto no presídio Rogério Coutinho Madruga.
O sindicato denuncia a falta de estrutura para conter a atuação das facções, que tentam retomar o controle das unidades prisionais. Além disso, aponta que os agentes estão trabalhando sob forte pressão e assédio. Vilma comparou o cenário atual com a crise de 2017, quando um massacre em Alcaçuz deixou dezenas de mortos, e exigiu medidas urgentes. A SEAP não comentou as denúncias até o fechamento desta edição.
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