A verdade por trás da Nota: Haroldo de Jango e as Acusações de Enriquecimento Ilícito em Afonso Bezerra.

A cidade de Afonso Bezerra, no Rio Grande do Norte, vive um momento de tensão e desconfiança com a revelação de que o prefeito Haroldo de Jango, empossado em janeiro de 2025, enfrenta um processo por enriquecimento ilícito movido pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A denúncia aponta indícios de incompatibilidade entre a renda declarada do prefeito, que se apresenta como agricultor, e sua evolução patrimonial. Em resposta, a gestão municipal emitiu uma nota oficial tentando justificar a investigação, alegando que gestões anteriores não teriam fornecido informações solicitadas pelo MPRN. No entanto, essa narrativa foi rapidamente contestada por uma fonte confiável, que expôs contradições graves no discurso da prefeitura.

A repórter independente conhecida como “Coruja dos Olhos Grandes” revelou que todas as informações requisitadas pelo Ministério Público foram devidamente enviadas, desmentindo categoricamente a nota da gestão. Essa descoberta indica que a administração de Haroldo de Jango tentou manipular a verdade para desviar o foco das acusações. Além disso, a nota sugere que a investigação seria fruto de perseguição por adversários políticos, uma alegação que também não se sustenta. O processo foi iniciado diretamente pelo MPRN, com base em evidências de irregularidades, e não por denúncias de opositores, o que reforça a seriedade da apuração e desmonta a tentativa de vitimização do prefeito.

O caso ganha ainda mais relevância quando considerado o histórico recente da gestão. Além da denúncia de enriquecimento ilícito, Haroldo de Jango já esteve envolvido em polêmicas como a perseguição a professores concursados e a anulação de um contrato com a Apami, recomendada pelo MPRN devido à ausência de processo seletivo. Esses episódios, somados à atual investigação, alimentam a percepção de que a administração prioriza a autodefesa em vez de promover uma gestão transparente e voltada para o bem-estar da população. Afonso Bezerra, carinhosamente chamada de “Flor do Sertão”, não pode ser tratada como um feudo onde gestores agem acima da lei, desafiando as instituições democráticas.

Diante desse cenário, a população de Afonso Bezerra tem o dever de permanecer vigilante e cobrar respostas claras. O trabalho do Ministério Público demonstra o compromisso com a fiscalização do poder público e a proteção dos recursos da cidade. A “Coruja dos Olhos Grandes” trouxe à tona a verdade, mas cabe agora aos cidadãos e às autoridades garantir que a justiça prevaleça