
As bonecas reborn, conhecidas por seu realismo, agora ganham versões crescidas, chamadas de “toddlers” ou crianças reborn. Com aparência de crianças entre 1 e 5 anos, esses modelos podem medir até 1,10 metro e vêm acompanhados de acessórios como roupas, brinquedos e até óculos. Apesar do investimento em personalização, o público ainda é restrito, geralmente formado por colecionadores ou crianças que gostam de brincar de pentear.
De acordo com fabricantes entrevistadas pelo G1, como Claudia Maccagnan e Priscila Silveira, a procura pelos toddlers é bem menor do que pelos bebês reborn tradicionais. A proposta dessas versões maiores não é simular o crescimento dos bonecos, mas sim oferecer mais possibilidades de personalização, especialmente com cabelos penteáveis e figurinos variados. Os preços variam entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil, dependendo do tamanho e dos detalhes do modelo.
Apesar da aparência inofensiva, as reborn continuam cercadas de polêmicas. Há registros de pessoas utilizando os bonecos como se fossem reais, em contextos como hospitais ou para tentar obter benefícios públicos indevidos. No Congresso Nacional, quatro projetos de lei já foram apresentados para restringir esse tipo de uso, incluindo o PL 2.320/2025, que propõe punições para quem simular, de forma dolosa, a presença de crianças reais usando bonecos hiper-realistas.
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