
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, de 59 anos, chamou atenção neste domingo (7) durante o desfile cívico-militar do Dia da Independência, realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ela deixou de lado o tradicional vermelho associado ao PT e escolheu um figurino com forte carga simbólica: blusa de renda branca de mangas três quartos e calça fluida amarela transpassada.
De acordo com a especialista em moda e comunicação Karla [sobrenome], o uso das cores foi pensado como um gesto político. “O amarelo é uma cor do povo, que remete à democracia e à soberania. Já o branco, considerada a mais pura das cores, simboliza recomeço, honestidade, tranquilidade e limpeza moral. O look traduz um aceno de paz e de esperança para novos rumos da política brasileira”, analisou.
A escolha também dialogou com o tema oficial do desfile em 2025, “Brasil Soberano”, criado pelo governo como resposta às recentes sanções e tarifas impostas pelos Estados Unidos a autoridades e setores da economia nacional.
Assim como Janja, outras figuras públicas prestigiaram o ato vestidas com as cores da bandeira. A exemplo disso, Yara de Abreu Lewandowski, esposa do ministro da Justiça, também adotou tons verde e amarelo em seu traje.
Durante o trajeto oficial em carro aberto ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Janja acenou para o público, fez o gesto do “L” — associado à campanha de Lula — e chegou a dançar ao som das bandas que se apresentavam, arrancando aplausos de parte da plateia.
A postura da primeira-dama reforçou a tentativa do Planalto de transformar a cerimônia em uma mensagem de unidade nacional, combinando símbolos de soberania e democracia em meio às tensões políticas e diplomáticas que marcam o atual cenário brasileiro.
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