A cultura em Afonso Bezerra pede socorro. Enquanto a Filarmônica Celestino Maciel de Aquino cumpre com dedicação seu papel em apresentações públicas, levando arte, música e emoção à população, a prefeitura demonstra total descaso com aqueles que mantêm viva a tradição musical da cidade.
Já foram **nove apresentações realizadas** pela banda, mas até agora **nenhum músico recebeu a bolsa** no valor de R\$ 168, que deveria ser paga por tocada. Estamos falando de jovens, trabalhadores, estudantes e pais de família que, além de dedicarem tempo e talento à música, contam com esse recurso como complemento essencial em sua renda.
Não se trata apenas de atraso: trata-se de **falta de respeito** com os músicos e com a própria comunidade, que prestigia cada apresentação sem imaginar que, por trás dos palcos, há profissionais passando por dificuldades financeiras por causa da irresponsabilidade da gestão municipal.
É inadmissível que a prefeitura não valorize a cultura local, especialmente quando se sabe que muitos integrantes da Filarmônica vivem em situação de vulnerabilidade e precisam desse dinheiro para ajudar em casa, comprar alimentos ou custear seus estudos. A negligência atinge diretamente a dignidade dessas pessoas.
A música não é um enfeite de festa ou apenas uma tradição para embelezar eventos. A música é trabalho, é dedicação, é cultura viva. A prefeitura precisa compreender isso e assumir seu compromisso com os músicos de Afonso Bezerra, **quitando imediatamente os pagamentos em atraso** e respeitando aqueles que carregam no peito o orgulho de representar a cidade através da arte.
Enquanto o poder público cruza os braços, a população e os músicos seguem se perguntando: até quando o talento e o esforço da nossa Filarmônica serão tratados com tamanho descaso?
terça-feira, 23 de setembro de 2025
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