Gestão Haroldo de Jango: Comissão Disciplinar ou Ferramenta de Perseguição?*

A gestão do prefeito Haroldo de Jango, da cidade de Afonso Bezerra, volta ao centro de uma polêmica preocupante. Recentemente, foi publicada uma portaria que institui uma comissão disciplinar com a suposta finalidade de apurar irregularidades e conduzir processos administrativos contra servidores efetivos do município. No entanto, o que chama atenção não é a criação em si da comissão, mas o contexto em que ela surge: uma administração marcada por denúncias de perseguição sistemática contra professores concursados, o que levanta sérias dúvidas sobre a real motivação por trás da medida.
A pergunta que ecoa nas ruas e corredores da cidade é simples, mas perturbadora: essa comissão vai agir com imparcialidade ou será mais um instrumento de retaliação política? O histórico recente da gestão municipal deixa pouca margem para otimismo. A impressão que se passa é que há um claro incômodo da prefeitura com servidores efetivos, como se o funcionalismo público estável fosse um entrave à vontade pessoal do prefeito. Em vez de valorizar os profissionais concursados — que garantem a continuidade e a legalidade dos serviços públicos —, a atual administração parece preferir um quadro de contratados, indicados e, consequentemente, mais sujeitos a pressões políticas.
Em meio a tantos desafios que Afonso Bezerra enfrenta, é lamentável ver a máquina pública sendo usada para alimentar picuinhas e enfraquecer a autonomia do funcionalismo. A população espera de seus gestores foco em infraestrutura, saúde, educação e geração de empregos — e não em ações que criam medo e insegurança entre os servidores. Este blog seguirá atento, pronto para denunciar qualquer forma de abuso, perseguição ou desvio de função por parte dessa nova comissão. Os servidores merecem respeito, e a cidade exige uma gestão comprometida com o bem coletivo — e não com interesses pessoais ou políticos.