Polícia de São Paulo esclarece caso do metanol que causou mortes e intoxicações

O mistério em torno do caso do metanol que provocou mortes, internações e casos de cegueira em São Paulo chegou ao fim. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (10), a Polícia Civil localizou a fábrica clandestina responsável pela contaminação das bebidas, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Segundo as investigações, o material tóxico que atingiu dezenas de pessoas teve origem em um posto de combustível que comercializava etanol adulterado com metanol. A dona da fábrica foi presa, e a polícia confirmou que ela comprava o etanol contaminado para produzir e engarrafar bebidas falsas, que eram posteriormente distribuídas para bares, adegas e restaurantes.
A fábrica clandestina é apontada como a principal responsável pelo incidente, já que produzia bebidas sem qualquer controle sanitário. O posto de combustível envolvido também foi acionado pela polícia e será investigado por sua participação na venda do combustível adulterado.

A Polícia Civil realiza agora uma grande varredura para recolher o restante das bebidas contaminadas ainda em circulação no comércio. A ação é considerada uma boa notícia para consumidores, especialmente aqueles que frequentam bares e restaurantes, já que visa impedir novos casos de intoxicação.

O caso será detalhado em reportagem especial no Cidade Alerta, que promete mostrar imagens exclusivas da operação.