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domingo, 3 de agosto de 2025


Foto: Marcelo Camargo/ABr

A maioria dos brasileiros (57%) afirma que os preços das compras no mercado vão aumentar nas próximas semanas. A taxa subiu 7 pontos percentuais desde março de 2025. Outros 27% não acreditam que haverá alguma alteração e que os valores devem “ficar iguais” num futuro breve. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 26 a 28 de julho de 2025.

Só 8% dos eleitores responderam que pode haver uma redução nos preços cobrados pelos produtos nas prateleiras nas próximas semanas. Ou seja, para a maioria dos brasileiros, a inflação deve seguir alta.

Esta é a 3ª vez que o PoderData pergunta sobre as perspectivas da população para os preços nos mercados. As curvas do gráfico indicam que os brasileiros agora estão mais pessimistas que no início do ano quanto à capacidade do governo de controlar a inflação no curto prazo.
O levantamento foi feito durante forte debate a respeito do tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), sobre os produtos brasileiros vendidos aos norte-americanos, o que pode ter influenciado na análise feita pelos eleitores sobre o futuro econômico do país.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Poder 360

quinta-feira, 31 de julho de 2025





A medida provisória do governo federal que garantirá gás de cozinha gratuito a 17 milhões de famílias já se encontra em “fase final de elaboração.” Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a iniciativa deverá ser oficializada em breve, no âmbito do programa Gás para Todos.
Recentemente, durante a inauguração da Usina Termelétrica GNA II, no Porto do Açu, em São João da Barra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a intenção do governo em oferecer gás gratuito às famílias mais pobres.
“Vamos anunciar, e tem que ser logo, que as pessoas mais humildes deste país vão parar de pagar o gás a R$ 140. Não é possível que a Petrobras consiga tirar o botijão de 13 quilos por R$ 37, e a pessoa, na sua casa, compre a R$ 130 ou R$ 140. Tem pouca gente ganhando dinheiro às custas do sofrimento de muitos. Então, nós vamos garantir que 17 milhões de famílias mais pobres tenham o gás de graça para poder cozinhar seu feijão e o seu arroz”, disse o presidente.

Em agosto de 2024, quando o Brasil ainda se encontrava no Mapa da Fome, segundo as Nações Unidas, o governo chegou a projetar que mais de 20 milhões de famílias poderiam ser beneficiadas até dezembro de 2025.
Foco social e energético

Contatado pela Agência Brasil, o MME disse que o programa representa uma política pública com foco social e energético.


“Pelo lado social, trata de melhorar as condições de vida da população mais carente, além de contribuir para a saúde pública, ao substituir o uso da lenha por uma fonte de energia mais limpa, protegendo principalmente mulheres e crianças da exposição à fumaça tóxica”, informou a pasta.

“Pelo lado energético, busca reduzir a pobreza energética por meio do acesso direto ao botijão pelas famílias beneficiadas, ajudando a reduzir o impacto do preço do botijão no orçamento familiar”, acrescentou

quinta-feira, 24 de julho de 2025




BC: vazam dados do 
Foto: Reprodução

O Banco Central comunicou, nesta quarta-feira (23), que ocorreram acessos indevidos a dados vinculados a chaves Pix no Sisbajud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário), que é operado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O CNJ afirma que o incidente que ocorreu entre domingo (20) e segunda-feira (21) provocou o vazamento dos dados de 11.003.398 pessoas. Foram acessados dados como nome da pessoa, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta.

As informações vazadas são cadastrais, do tipo que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras, segundo o BC, ressaltando não foram obtidos dados sensíveis e sob sigilo bancário, como senhas, movimentações financeiras ou saldos em contas.

Apesar de os dados vazados por si só não permitirem o acesso às contas nos bancos, o CNJ reforça que a exposição de dados cadastrais gera riscos e sublinha recomendações de segurança que os bancos já divulgam com frequência.

“O CNJ não se utiliza de qualquer meio de comunicação aos afetados, como mensagens, SMS, e-mail ou chamadas telefônicas”, pontua.

O órgão ainda vai disponibilizar um canal exclusivo para consulta ao cidadão, que será divulgado no site oficial do Conselho.

CNN

quarta-feira, 23 de julho de 2025





Mesmo antes de entrarem oficialmente em vigor, as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil já começam a impactar o mercado interno. As principais commodities exportadas ao mercado norte-americano apresentaram queda nos preços no atacado brasileiro, indo na contramão da valorização observada no mercado dos EUA.
A carne bovina registrou a maior queda. Segundo o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o preço da arroba do boi gordo em dólar caiu 8,05% no acumulado de julho, saindo de US$ 58 para US$ 53,20 até o dia 23.
O café arábica, principal tipo consumido nos EUA, também recuou 4,18% no mesmo período, enquanto o robusta teve queda mais acentuada, de 11,41%. Já a laranja sofreu desvalorização de 5%, com a caixa de 40,8 kg caindo de US$ 8 para US$ 7,60.
Segundo relatório do CEPEA, o anúncio da elevação da tarifa de importação de 10% para 50% a partir de 1º de agosto ampliou a instabilidade no setor, sobretudo no mercado de café.
O Brasil é o maior exportador mundial de arábica e responde por cerca de um terço das importações americanas. Já a Colômbia, segundo maior fornecedor (20%), segue isenta da sobretaxa, o que pode reposicionar sua competitividade no mercado norte-americano. O setor diz estar preocupado com o desemprego em massa por causa do tarifaço.

terça-feira, 22 de julho de 2025


Foto: REUTERS/Angus Mordant

O senador americano Lindsey Graham fez uma ameaça sobre a possibilidade de os Estados Unidos aplicarem tarifa adicional a países que continuarem comprando petróleo da Rússia, citando a possibilidade de impor uma alíquota de 100%. O Brasil seria um dos potenciais alvos.

“Se vocês continuarem comprando petróleo barato da Rússia para permitir que essa guerra continue, nós vamos colocar um inferno de tarifas, esmagando a sua economia”, disse o parlamentar da Carolina do Sul em entrevista à Fox News nesta segunda-feira, 21.

“China, Índia e Brasil. Esses três países compram 80% do petróleo russo barato e é assim que a máquina de guerra de Putin continua funcionando”, disse. “Se isso continuar, vamos impor 100% de tarifa para esses países. Punindo-os por ajudar a Rússia”, afirmou.

“Putin pode sobreviver às sanções, sem dar relevância a elas, e tem soldados. Mas a China, Índia e o Brasil vão ter de fazer uma escolha entre a economia americana e a ajuda a Putin”.

“O jogo mudou em relação a você, presidente Putin”, declarou, citando ainda que os EUA continuarão mandando armas para que a Ucrânia possa revidar aos ataques russos.

InfoMoney



quarta-feira, 9 de julho de 2025






O café da manhã do natalense ficou mais caro no primeiro semestre de 2025. Isso porque o pó de café, a margarina e o pão francês, três insumos populares e comuns na mesa dos consumidores, tiveram os maiores aumentos registrados entre janeiro e junho deste ano, segundo pesquisa do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon). Além deles, a carne de primeira e o pescado também fecham o top-5 de maiores aumentos registrados pelo órgão entre janeiro e junho de 2025.

Segundo os dados do instituto, que pesquisa mensalmente 40 produtos da cesta básica em 26 supermercados e estabelecimentos de Natal, o pó de café foi o que registrou a maior variação no semestre: 20,53%. A margarina, comumente utilizada para passar no pão, fazer biscoitos, bolos e fritar ovos, por exemplo, ficou em 2º lugar na capital potiguar, com aumento de 10,93%. O pão francês aparece na sequência, com aumento médio de 2,15%. Por sua vez, a carne de 1ª e o pescado apresentaram variações semestrais de 0,83% e 0,68%, respectivamente.

“Essa alta acumulada de quae 6% [cesta básica de Natal acumulada em junho] tem sido fruto de uma alta que atinge o mercado como um todo. Temos a influência de elevação do dólar, temos as questões da sazonalidade, como o café, por exemplo. Estamos atravessando uma entressafra. As secas, geadas e queimadas tiveram impacto significativo sobre produção e o que é que acontece: quando o mundo todo passa por esse problema de entressafra, vai gerar uma alta na procura, o que faz com que os preços se elevem. Isso tem um reflexo direto no mercado interno, tanto que tivemos subidas significativas no café. É importante salientar que essa composição desses itens é de uma cesta básica que considera família de quatro pessoas”, explica o economista e ex-presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-RN), Helder Cavalcanti.

Na semana passada, o Procon Natal divulgou a pesquisa acerca dos itens da cesta básica do mês de junho. No mês passado, foi observada variação positiva em todas as categorias em comparação ao mês de maio. A categoria mercearia apresentou aumento de 0,11% e o açougue de 0,44%. As categorias de higiene/limpeza e hortifrúti também registraram elevação nos preços: 1,50% e 0,50%, respectivamente.

“Apesar de Natal figurar entre as capitais com o menor valor absoluto da cesta básica, a pressão acumulada sobre produtos essenciais acende um alerta: o impacto sobre a renda do consumidor é real e crescente. O Procon Natal segue monitorando os preços com frequência mensal e reforça a importância de práticas como pesquisa de preços, substituição de itens e consumo consciente”, explica Dina Pérez, diretora-geral do Procon Natal.
Tribuna do Norte




A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o custo da cesta básica diminuiu em 11 localidades e aumentou em seis capitais. O levantamento foi feito entre os meses de maio e junho.

O estudo do Dieese apontou que as maiores baixas foram nas capitais Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%). As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%).

Apesar de ter caído o custo, a cesta básica em São Paulo continua sendo a mais cara do país, com o valor de R$ 831,37. Na sequência estão Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37).

As capitais com os valores da cesta básica mais baixos, porém com a composição diferente de produtos e com menores valores médios, foram Aracaju (557,28), Salvador (R$ 623,85), Joao Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95).

Na comparação dos valores da cesta entre junho do ano passado e junho de 2025, quase todas as capitais tiveram aumentos de preço. Nesse caso, as variações foram de 1,73% em Salvador e 9,39% no Recife. A redução ocorreu em Aracaju, com -0,83%.
No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais incluídas na pesquisa mostraram alta nos preços da cesta, com índices que oscilaram, por exemplo, em mais 0,58% em Aracaju e 9,10% em Fortaleza.
Produtos

Entre os produtos que tiveram baixas está a batata, que diminuiu nas capitais do centro-sul nos meses de maio e junho. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, por exemplo, as quedas ficaram em em -12,62% e -0,51%, respectivamente.

O açúcar, por sua vez, diminuiu em 12 cidades no período, ficando estável no Recife e aumentando em quatro capitais, sendo o mais alto em Campo Grande (1,75%). As maiores reduções no preço do açúcar ocorreram em Brasília (-5,43%), Vitória (-3,61%), Goiânia (-3,27%) e Belém (-3,15%).

No mesmo período aferido pela pesquisa, o preço do leite integral diminuiu em 11 capitais, casos de Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%). Já em cinco cidades, os valores se elevaram, como aconteceu em Aracaju (2,11%). A maior alta foi no Recife (8,93%), sendo que em outras 12 houve retração no preço médio do produto, com variações, por exemplo, em Campo Grande (-7,99%) e São Paulo (-0,71%).

O tomate aumentou em dez capitais entre maio e junho, sendo registradas variações no Rio de Janeiro (0,29%) e Porto Alegre (16,90%). Em outras sete, o preço caiu, com a maior variação em Aracaju (-21,43%).

No período de 12 meses, o tomate baixou de preço em 16 capitais, sendo que o valor médio diminuiu, por exemplo, em Aracaju (-25,29%), Salvador (-19,72%) e no Rio de Janeiro (-14,48).

terça-feira, 8 de julho de 2025





O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.
“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.
Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.
“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país”, acrescentou.
Cúpula do Brics

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.


O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética.

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

sexta-feira, 27 de junho de 2025



Depois de nove meses seguidos de alta, os preços dos alimentos apresentaram queda em junho e ajudaram a fazer o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – também conhecido como prévia da inflação oficial – fechar em 0,26%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa o quarto mês seguido de desaceleração, ou seja, a inflação está perdendo força.



Veja o comportamento do IPCA-15 desde fevereiro, quando foi apurado o maior índice do ano:

Fevereiro: 1,23%

Março: 0,64%

Abril: 0,43%

Maio: 0,36%

Junho: 0,26%

O resultado de junho também deixa o IPCA-15 abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (0,39%). No acumulado de 12 meses, o índice soma 5,27%.
Influências

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram alta em junho. Além da alimentação, o outro grupamento com recuo nos preços foi educação (-0,02%).

Entre os que tiveram alta, a maior pressão veio da habitação, que subiu 1,08%, representando impacto de 0,16 ponto percentual (p.p.) no IPCA-15.
– Habitação: 1,08%
– Vestuário: 0,51%
– Saúde e cuidados pessoais: 0,29%
– Despesas pessoais: 0,19%
– Artigos de residência: 0,11%
– Transportes: 0,06%
– Comunicação: 0,02%
– Alimentação e bebidas: -0,02%
– Educação: -0,02%
O grupo habitação foi influenciado pelo subitem energia elétrica residencial – o que mais contribuiu para a inflação dentre todos os 377 produtos e serviços pesquisados pelo IBGE.
A conta de luz nos lares ficou 3,29% mais cara (impacto de 0,13 p.p.) por causa da incorporação da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na fatura a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, que passou a vigorar em junho.
Impactos negativos
Dos quatro principais impactos negativos no índice, três são subitens do grupo alimentação:
Tomate: -7,24% (-0,02 p.p.)
Ovo de galinha: -6,95% (-0,02 p.p.)
Arroz: -3,44% (-0,02 p.p.)
As frutas ficaram 2,47% mais baratas. A cebola (9,54%) e o café moído (2,86%), por outro lado, subiram.

A deflação dos alimentos em junho é a primeira desde agosto de 2024, quando os preços tinham caído 0,80%. Desde então, foram nove meses de alta, tendo o pico sido atingido em dezembro (1,47%). Em maio, a elevação foi 0,39%.
A gasolina, subitem que tem o maior peso na cesta de preços apurada pelos pesquisadores, recuou 0,52%, tirando 0,03 p.p. do IPCA-15. O grupo combustíveis como um todo recuou 0,69%.
– óleo diesel (-1,74%)
– etanol (-1,66%)
– gasolina (-0,52%)
– gás veicular (-0,33%)
O índice
O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo: 3% em 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos.
A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa e feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 16 de maio a 13 de junho.
Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Atualmente o valor do mínimo é R$ 1.518.
O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA cheio de junho será divulgado em 10 de julho.


sábado, 14 de junho de 2025




Desde o início do atendimento presencial nos Correios, em 30 de maio, mais de 488 mil aposentados e pensionistas procuraram agências em todo o Brasil para contestar descontos não autorizados em seus benefícios do INSS. Ao todo, mais de 3,1 milhões de contestações já foram registradas, incluindo via internet e telefone. O serviço tem sido essencial para quem não tem acesso a meios digitais, como o aplicativo Meu INSS ou a Central 135.

Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller, esse número é expressivo e representa mais de 10% das contestações realizadas nos Correios. Ele destacou a importância do atendimento presencial como forma de humanizar o processo e trazer segurança aos beneficiários. “É olho no olho”, disse Waller durante visita a uma agência em São Paulo nesta sexta-feira (13).



A partir da próxima segunda-feira (16), quem fez a contestação há mais de 15 dias úteis poderá retornar aos Correios para consultar a resposta das entidades sobre os descontos.
Fraude pode alcançar bilhões

A estimativa é que, se todas as 3,1 milhões de contestações forem comprovadamente indevidas, o prejuízo poderá chegar a R$ 2,12 bilhões corrigidos. A fraude foi revelada em abril pela Polícia Federal, durante a Operação Sem Desconto, e envolvia associações e sindicatos fantasmas que aplicaram descontos ilegais, muitas vezes de valores baixos, para não chamar atenção.

Até agora, 512 mil contestações foram respondidas pelas instituições, sendo que 100 mil delas já resultaram em processos judiciais. Em muitos casos, os beneficiários negam ter autorizado qualquer desconto.
Ressarcimento e bloqueio de bens

Waller informou que o governo trabalha para que os prejudicados sejam ressarcidos o mais rápido possível e que R$ 2,8 bilhões em bens de fraudadores já foram bloqueados para garantir a devolução dos valores.
Como funciona o atendimento nos Correios

O atendimento é gratuito e pode ser feito em mais de 5 mil agências em todo o país. Basta apresentar um documento oficial com foto. Se o beneficiário não puder comparecer pessoalmente, é necessário nomear um representante legal com procuração autenticada.

Durante o atendimento, é possível:Consultar se há descontos indevidos;
Fazer a contestação imediatamente;
Retornar após 15 dias úteis para saber a resposta da entidade.

Os Correios alertam: ninguém está autorizado a ir até a casa do aposentado para realizar esse atendimento. Ele é feito apenas nos canais oficiais: aplicativo Meu INSS, site, Central 135 ou presencialmente nas agências.


“Isso aí é um roubo. Pretendo receber meu dinheiro de volta, seja lá quanto for”, declarou Luiz Alberto, de 70 anos, que descobriu desconto de uma associação sem sua autorização.

Para consultar as agências participantes, acesse:
📄 Lista de unidades dos Correios para atendimento do INSS






domingo, 1 de junho de 2025


Foto: Correios/Divulgação

Os Correios abriram uma licitação para contratar 4 carros de luxo para ficarem à disposição de diretores. O período de vigência do contrato será de 30 dias. Inclui, além dos automóveis, combustível e um motorista.

De acordo com a revista Veja, o valor da contratação está em sigilo. Documento dos Correios mostra, no entanto, as especificações mínimas dos veículos desejados:preferencialmente pretos;
devem ser novos ou seminovos, com até 3 anos ou 120 mil km;
a combustão ou híbrido;
com, no mínimo, 150 cavalos de potência;
porta-malas com 300 litros de capacidade.

Seria 1 utilitário esportivo grande que ficará à disposição do “executivo I” e 3 sedãs médios para “executivos II”.

Prejuízo bilionário

Os Correios divulgaram em 9 de maio que registraram um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024.

Na sexta-feira (30), o Banco Central informou que as estatais federais têm deficit de R$ 2,69 bilhões no 1º quadrimestre de 2025. Já as estaduais tiveram um superavit de R$ 573 milhões de janeiro a abril.

Poder 360

sexta-feira, 30 de maio de 2025


Foto: Luciana Lazarini/Folhapress

Agências dos Correios atenderão, a partir desta sexta-feira (29), aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que desejam consultar se tiveram descontos indevidos de sindicatos e associações. Também será possível solicitar a devolução do dinheiro.

De acordo com o INSS, o serviço estará disponível em mais de 5.000 agências em todos os estados do Brasil. Aqueles que checarem essas informações por meio das agências poderão retornar depois de 15 dias úteis para saber se a associação apresentou documentos que comprovem que o aposentado autorizou a adesão. Também é possível ter acesso a essas informações por meio do site ou aplicativo Meu INSS.

O ministro da Previdência Wolney Queiroz diz que a parceria visa atender pessoas que não querem ou não conseguem usar o aplicativo Meu INSS ou o atendimento telefônico 135.

De acordo com os Correios e com o INSS, a parceria prevê protocolos rigorosos de segurança, com atendimento feito exclusivamente por profissionais treinados em unidades próprias dos Correios. Todos os dados dos beneficiários são tratados com base na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), garantindo confidencialidade e rastreabilidade.

Até o momento, 2,3 milhões de aposentados e pensionistas declararam que não autorizaram os descontos associativos e solicitaram o reembolso dos valores.

COMO CONSULTAR UMA AGÊNCIA DE CORREIOS PRÓXIMA?Acesse o site www.correios.com.br
Role a página até encontrar a área “Acesso rápido”, no rodapé
Clique no ícone “Encontre sua Agência”
Se quiser a visualização automática, permita que o site acesse a localização do dispositivo e selecione a opção “Proximidade”
Se preferir inserir o estado, a cidade e o bairro manualmente, escolha a opção “Localidade”

O site exibirá uma lista de agências dos Correios próximas à localização atual ou à indicada pelo usuário. É possível visualizar o endereço, horário e canais de atendimento de cada unidade.

QUEM TEM DIREITO AO ATENDIMENTO PRESENCIAL?

Qualquer aposentado ou pensionista que tiver dúvidas sobre descontos indevidos em seu benefício pode optar pelo atendimento presencial. Porém, o INSS diz que ele é direcionado para pessoas que têm dificuldades para acessar internet ou telefone, e que os canais preferenciais ainda são o aplicativo Meu INSS, o site e a Central 135.

QUAIS DOCUMENTOS PRECISO LEVAR?

Um documento de identificação oficial. O beneficiário não precisa levar extrato do INSS ou comprovante de inscrição.

ATÉ QUANDO POSSO PEDIR O RESSARCIMENTO?

Não há prazo final para buscar o atendimento presencial ou solicitar ressarcimento. O INSS diz que todos serão atendidos.

E QUEM NÃO PODE IR?

No caso de beneficiários impossibilitados de comparecer a uma agência, um representante legal poderá ser atendido, mediante apresentação de procuração autenticada. Nesse caso, o acesso será restrito à consulta de informações, sem possibilidade de alterações cadastrais.

Para segurados que moram longe de qualquer agência dos Correios, o governo diz estar planejando ações itinerantes e busca ativa, mas ainda sem data definida. O INSS faz alerta de que, até o momento, nenhum funcionário oficial está autorizado a ir até a casa dos beneficiários, e que qualquer tentativa de afirmar algo diferente pode ser golpe.

QUANDO RECEBEREI O DINHEIRO?

O governo definiu um prazo de 15 dias úteis para a entidade enviar os documentos comprovando que houve autorização do aposentado para se associar. Após análise, se ficar comprovado que o desconto foi indevido, devolverá o dinheiro, mas ainda não há uma data certa para isso. O aposentado pode recuperar as mensalidades descontadas indevidamente entre março de 2020 e março de 2025.

No caso de valores descontados no mês de abril deste ano, o INSS iniciou na segunda-feira (26) a devolução dos valores, com base no calendário regular de pagamentos do INSS, de acordo com o número final do benefício (sem considerar o dígito verificador).

Folha de S.Paulo

quarta-feira, 28 de maio de 2025


Foto: Bruno Domingos/Reuters

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) avançou 1,44%, passando de R$ 7.508,31 trilhões, em março, para R$ 7.616,62 trilhões, em abril, segundo dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quinta-feira (28).
Em abril deste ano, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 1,55%. Subiu de R$ 7.198,77 trilhões para R$ 7.310,49 trilhões.
A variação ocorreu devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 70,30 bilhões, e pela sua emissão líquida, no valor de R$ 41,42 bilhões, segundo os dados do Tesouro.
Já o estoque da dívida pública federal externa (DPFe) registrou variação negativa de 1,10% sobre o estoque apurado em março, encerrando o mês de abril em R$ 306,13 bilhões (US$ 54,08 bilhões), sendo R$ 253,38 bilhões (US$ 44,76 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 52,75 bilhões (US$ 9,32 bilhões) relativos à dívida contratual.
A dívida pública reflete diretamente nas taxas de juros e de crescimento do país, consequentemente impactando no emprego, na renda e na inflação, por exemplo.

Esse resultado pesa também nas decisões das agências de rating, que classificam o quanto um país é confiável para investir.
O Brasil tem buscado recuperar o grau de investimento estrangeiro e, para isso, o respeito às regras fiscais é fundamental, pois mostra o quão comprometido o país está com o desempenho econômico.

CNN Brasil

quarta-feira, 14 de maio de 2025


Foto: reprodução

O esquema de descontos indevidos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi viabilizado a partir de aprovações de mudanças na legislação feitas pelo Congresso.

A principal alteração foi feita em 2019 a partir de mudanças em uma medida provisória do governo de Jair Bolsonaro (PL). O objetivo da MP 871/2019 era estabelecer novas regras para identificar irregularidades e evitar fraudes em benefícios.

Relatada pelo então deputado Paulo Eduardo Martins (PR), a medida foi alvo de intensa negociação. Martins atualmente é vice-prefeito de Curitiba pelo PL.

O texto recebeu 578 emendas na comissão mista em que foi analisado. A maioria, apresentada por partidos de esquerda, que eram oposição ao governo na época. O PT foi a legenda que apresentou o maior número: 253.

Deputados de partidos da esquerda argumetaram, na época, que a proposta prejudicava os beneficiários ao afetar direitos, em especial trabalhadores da atividade rural.
Descontos associativos

No texto original da medida provisória, o governo Bolsonaro propôs que a revalidação dos descontos feitos por entidades e associações fosse feita anualmente.

O texto aprovado no Congresso, no entanto, ampliou esse prazo para a cada três anos, a partir de 31 de dezembro de 2021. Depois, em 2022, uma outra medida provisória (MP 1107/2022) revogou essa regra e acabou com a previsão de revisão.

Em 2019, a mudança sobre os descontos associativos foi proposta em ao menos 32 emendas na tramitação da MP 871, conforme levantamento da CNN.

Parlamentares dos seguintes partidos fizeram sugestões para ampliar o período de revalidação ou retirar do texto o prazo: PT (16), Solidariedade (3); PC do B (3); PSB (3); MDB (2); PR, nome anterior do PL (2); e PSDB (3).

Das sugestões, 16 propuseram acabar com a revalidação anual, conforme proposto no texto original do governo Bolsonaro; 14 sugeriam que a revalidação fosse feita a cada cinco ano (60 meses); e duas estabeleciam a revalidação a cada três anos (36 meses).

A articulação da MP, no entanto, não se restringiu a partidos da esquerda. Para o relator da MP, partidos de centro também apoiaram a mudança no prazo de revalidação dos descontos.

CNN

terça-feira, 13 de maio de 2025





Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café de 60 kg em abril. Na comparação com o mesmo período de 2024, as exportações caíram 27,7%. Em receita, a movimentação cresceu 41,8% e atingiu US$ 1,341 bilhão. As informações estão na edição de abril do Relatório Mensal de Exportações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a redução em volume é “compreensível” porque o Brasil está num período de entressafra. Em especial depois de o Brasil ter exportado montante recorde em 2024.

“Até a entrada da safra de arábica, esperamos queda nas exportações nos próximos dois meses. Como viemos de embarques históricos no ano passado, é natural que 2025 apresente menores volumes, mas ainda mantendo receita cambial significativa como reflexo dos preços no mercado internacional”, afirma.

De janeiro ao fim de abril de 2025, as exportações de café somaram 13,816 milhões de sacas, o que representa declínio de 15,5% em relação ao volume dos 4 primeiros meses de 2024. Por outro lado, a receita cambial disparou 51% no período, chegando a US$ 5,235 bilhões, o maior valor para esse intervalo.

O café arábica foi o mais exportado no período, com as remessas ao exterior somando 11,709 milhões de sacas. O segmento do café solúvel aparece na sequência, com embarques equivalentes a 1,282 milhão de sacas, seguido pela espécie canéfora (conilon + robusta), com 807.165 sacas, e pelo setor industrial de café torrado e torrado e moído, com 18.386 sacas.

Os Estados Unidos foram os principais parceiros comerciais dos cafés do Brasil entre janeiro e o fim de abril deste ano, com a aquisição de 2,373 milhões de sacas. Redução de 11,2% em relação ao mesmo período de 2024. A Alemanha ocupou o 2º lugar no ranking, com a importação de 1,785 milhão de sacas, ou 24,4% a menos do que no 1º quadrimestre de 2024.

A Itália aparece na sequência, registrando a compra de 1,146 milhão de sacas, com declínio de 13% no intervalo, seguida por Japão, que apresentou crescimento de 6,1% no período ao adquirir 865.929 sacas, e Bélgica, que importou 618.305 sacas, aferindo queda de 63,1%.

O Porto de Santos, em São Paulo, permaneceu como o principal exportador dos cafés do Brasil no 1º quadrimestre, com o embarque de 11,044 milhões de sacas e representatividade de 79,9% no total.

Na sequência, vieram o complexo portuário do Rio de Janeiro, que respondeu por 16% ao enviar 2,205 milhões de sacas para fora do país, e o Porto de Paranaguá (PR), que exportou 134.008 sacas e teve representatividade de 1%.

Poder 360

segunda-feira, 12 de maio de 2025


Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Dias após a divulgação de um prejuízo bilionário em 2024, os Correios suspenderam férias e trabalho remoto dos funcionários. Em circular obtida pelo site Metrópoles, a empresa diz estar traçando estratégias para ampliar receitas e gerar novos negócios, ao mesmo tempo que implementa um plano de redução de despesas.
Veja abaixo as medidas para lidar com o prejuízo:Prorrogação das inscrições para o Programa de Desligamento Voluntário (PDV): até 18 de maio de 2025, mantendo os atuais requisitos de elegibilidade.
Incentivo à transferência, voluntária e temporária, de agente de correios – atividade carteiro e atendente comercial para atuar em centros de tratamento: o pagamento do adicional de atividade será o mais vantajoso para empregadas(os).
Suspensão temporária de fruição de férias: a partir de 1º de junho de 2025, referente ao período aquisitivo deste ano. As férias voltarão a ser usufruídas a partir de janeiro de 2026.
Revisão da estrutura do Correios-Sede: redução de pelo menos 20% do orçamento de funções.
Convocação para o retorno ao regime de trabalho presencial: todas(as) as(os) empregadas(os) devem retornar a partir de 23 de junho de 2025, com exceção daquelas(es) protegidas(os) por decisão judicial.
Lançamento de novos formatos de planos de saúde: a escolha da rede credenciada será dialogada com as representações sindicais. A economia estimada será de 30%.

O objetivo das medidas, segundo a direção, é otimizar, processar, aumentar eficiência e reforçar a capacidade de investimento da empresa.
“Estamos diante de um desafio importante: a necessidade de reduzir despesas. Ao mesmo tempo, temos a oportunidade de, mais uma vez, provarmos a força e a resiliência da nossa empresa. Para isso, cada um de nós é uma peça fundamental nesse processo”, diz o documento.
Prejuízo nos CorreiosA empresa estatal encerrou 2024 com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões.
O déficit é quatro vezes maior do que o registrado no ano anterior, que foi de R$ 597 milhões.
É a primeira vez desde 2016 que os Correios apresentam um prejuízo bilionário em suas operações. Na época, a companhia ficou no vermelho em R$ 1,5 bilhão (o equivalente a R$ 2,3 bilhões, em valores atualizados).
Segundo os Correios, entre as explicações para o resultado negativo de 2024, está o fato de que somente 15% das mais de 10,6 mil unidades de atendimento registraram superávit (quando as receitas superam as despesas).
“Ainda que 85% das unidades sejam consideradas deficitárias, os Correios garantem o acesso universal de todas e todos aos serviços postais, com tarifas justas, em cada um dos 5.567 municípios atendidos”, afirmou a empresa.
A companhia informou, por outro lado, que houve investimento de R$ 830 milhões em 2024. Desde que a nova gestão assumiu, segundo os Correios, foram investidos R$ 1,6 bilhão.
Nos últimos 2 anos, foram investidos R$ 698 milhões na compra de novos veículos e R$ 600 milhões em gastos com manutenção da infraestrutura operacional.
De acordo com os Correios, “a sustentabilidade continuará a ser tema central” da companhia. “Esperamos evoluir ainda mais em nossos propósitos de caráter social e ambiental.”
Metrópoles

quarta-feira, 7 de maio de 2025


Foto: Alex Régis

As vendas do comércio potiguar devem ganhar novo impulso com a chegada do Dia das Mães em 2025, tradicionalmente uma das datas mais fortes para o setor varejista. Segundo levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a expectativa é de que o consumo movimente cerca de R$ 195,9 milhões em Natal — alta de 12,1% em relação ao ano passado.

Em Mossoró, a previsão é de um crescimento ainda maior, com R$ 37,9 milhões circulando na economia local, um aumento de 12,8%. Em todo o Rio Grande do Norte, a projeção é de que os gastos somem R$ 589 milhões, considerando tanto a compra de presentes quanto os tradicionais almoços em família.

Em Natal, 76,2% dos consumidores ouvidos pela pesquisa afirmaram que pretendem presentear no Dia das Mães deste ano — um índice estável em relação a 2024, mas significativamente superior aos 46,9% registrados em 2020. O ticket médio que cada consumidor pretende gastar é de R$ 177,01.

Uma mudança registrada pelo levantamento é em relação à motivação para presentear: pela primeira vez, a maioria (65,1%) declarou que irá às compras movida pelo “carinho”, superando os que compram por “tradição” (33,5%).

As compras continuam concentradas em shoppings (47,9%), seguidas pelo comércio de rua (34,3%) e pela internet (15,1%), enquanto o cartão de crédito lidera as formas de pagamento (45,9%), à frente do Pix e dinheiro (43,9%).

Ainda segundo a pesquisa do Instituto Fecomércio RN (IFC), 60,5% dos natalenses planejam celebrar o Dia das Mães se confraternizando em almoço — majoritariamente em casa (32,9%) ou na residência de familiares (15,2%) —, elevando o gasto médio com festejos de R$ 171,05 para R$ 198,93.

Apesar de 79,5% dos consumidores esperarem aumento nos preços, a percepção financeira melhorou para muitos: 40,5% dizem estar em situação financeira mais favorável do que há um ano, e 38,2% avaliam que este é um “bom” ou “ótimo” momento para realizar compras.

Tribuna do Norte

terça-feira, 6 de maio de 2025


Foto: Reprodução

O preço do gás de cozinha vai aumentar aproximadamente R$ 4 para o consumidor final do Rio Grande do Norte a partir desta quarta-feira (7), confirmou o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do estado (Singás).


Segundo o presidente da entidade, Ivo Lopes, o aumento será efeito de um reajuste de R$ 2,72 repassado pelas distribuidoras sobre o valor do produto entregue no estado.


Por causa do aumento dos custos, o preço do botijão de 13 kg poderá chegar a uma média de R$ 120.


“Para o consumidor final, o aumento vai ser de aproximadamente R$ 4. O preço médio, que hoje está em R$ 115, vai para R$ 119 ou até R$ 120”, explicou.

G1RN

segunda-feira, 5 de maio de 2025


Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Entidades ligadas a empresários e um lobista que são investigados no esquema bilionário de fraudes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegaram a alugar e mobiliar uma mansão no Lago Sul, bairro luxuoso de Brasília, para criar uma federação de associações com o objetivo de fazer lobby no Congresso e no Judiciário e aparelhar o órgão federal em defesa de seus interesses.

A Federação Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Fenap) teria como representante um parente do empresário Maurício Camisotti, que está por trás de três associações envolvidas na farra dos descontos indevidos e foi um dos alvos da Polícia Federal (PF). Outras duas entidades pertenceriam a Domingos Sávio, também investigado e acusado de estelionato em outras investigações.

Segundo fontes de dentro das associações, a federação do lobby também teria a participação do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Nas quebras de sigilo bancário feitas pelas PF, há transferências milionárias entre o lobista e dois empresários ligados a oito associações que faturaram milhões de reais por mês com descontos de mensalidade sobre aposentadorias.

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela PF e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

O plano dos envolvidos na farra do INSSUma mansão na quadra 17 do Lago Sul chegou a ser mobiliada para uso da Federação Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Fenap), que reuniria 8 associações — todas suspeitas de praticarem descontos indevidos de aposentados.
Na ata de constituição da federação, consta que ela seria “voltada a congregar e defender os interesses comuns de todas as associações de aposentados e pensionistas de qualquer entidade de natureza pública e privada, nacional, em especial junto ao INSS”.
O Metrópoles tem recebido há meses relatos de presidentes de sindicatos de aposentados afirmando que o empresário Maurício Camisotti, alvo de busca e apreensão da PF, e pessoas ligadas a ele, estavam chamando todas as entidades para formar a federação e exercer pressão sobre o INSS, com o objetivo de ter controle sobre nomeações no órgão federal.
Uma agenda chegou a ser planejada para a Fenap. Nela, constam ações de “relações institucionais” junto ao Executivo, Congresso e Judiciário, eventos em estados do Nordeste, elaboração de projetos para “captação de recursos”, e elaboração de projeto de lei para defender essas entidades.
Com o avanço das investigações, segundo fontes das associações, os empresários por trás das entidades e o lobista conhecido como “Careca do INSS” foram desistindo e até abandonaram a casa do lobby, que já havia sido mobiliada.

O Metrópoles apurou que das oito entidades que constam no documento de constituição da federação, cinco são ligadas a Camisotti. Três delas — Ambec, Unsbras e Cebap — já tinham acordos de cooperação com o INSS e estão entre as que mais descontaram dinheiro de aposentados no esquema que faturou R$ 6,3 bilhões desde 2019, segundo a PF.

Outras duas entidades — ONAP e URAP — estavam na fila para conseguir o convênio com o INSS. Como mostrou o Metrópoles, a ONAP usou o mesmo CNPJ que pertencia a uma Liga de Beach Tennis do Rio de Janeiro e foi transformado, anos atrás, em uma associação de aposentados. Segundo a PF, essas entidades renderam pelo menos R$ 53 milhões a Camisotti.

Domingos Sávio, apontado como homem por trás da Abapen e da Unaspub, recebeu R$ 10 milhões de entidades que efetuavam descontos associativos. Ele também tinha procuração para atuar em nome delas. Segundo a PF, nos últimos anos, ele ampliou seu roteiro de viagens, que ficavam entre Brasília e Minas Gerais, para o Panamá e Miami (EUA).

Somadas, as empresas de Camisotti e de Domingos Sávio enviaram R$ 14 milhões ao “Careca do INSS”. O lobista é suspeito de pagar propinas a ex-diretores do INSS e ao ex-procurador-geral do órgão, todos afastados ou demitidos. Sua operação envolveu a transferência de um Porsche e pagamentos a parentes e empresas desses dirigentes públicos.

O empresário Maurício Camisotti e o lobista Antonio Camilo Antunes têm negado qualquer irregularidade na atuação das empresas e das entidades que aplicam descontos sobre aposentadorias do INSS.
Metrópoles

sábado, 3 de maio de 2025


Foto:Reprodução
Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
O número corresponde aos usuários que possuem contratos associativos ativos com as onze entidades investigadas por fraudes. O total exato de atingidos só será conhecido ao final das investigações.
Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que 97,6% dos beneficiários ouvidos não autorizaram os descontos mensais que foram aplicados diretamente no contracheque.
Reunião para traçar plano de ressarcimento
O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, participa nesta sexta-feira (2) de uma reunião com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, para começar a definir como será feito o ressarcimento às vítimas do esquema.
O encontro está previsto para a tarde, na sede da Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília.
Além de representantes da AGU e do INSS, servidores da Dataprev, empresa pública responsável por dados da Previdência, também devem participar da reunião.
Segundo a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu carta branca para que o novo presidente do INSS reestruture o órgão e tome as medidas necessárias após o escândalo.
Lula prometeu ressarcimento
A reunião ocorre dois dias após Lula anunciar, em pronunciamento em rede nacional, que o governo garantirá o ressarcimento às pessoas prejudicadas pelas cobranças indevidas.
“Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, afirmou o presidente na ocasião.
Esquema bilionário
Uma investigação da Polícia Federal revelou, na semana passada, um esquema de fraudes e desvio de dinheiro envolvendo aposentadorias e pensões do INSS. Associações ligadas a aposentados cadastravam beneficiários sem consentimento, muitas vezes com uso de assinaturas falsas, e passavam a descontar mensalidades diretamente da folha de pagamento.
O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Ao todo, o INSS mantinha acordos de cooperação técnica com 39 entidades, que associaram cerca de 6,6 milhões de beneficiários. As irregularidades, até o momento, foram identificadas em 11 delas.
Demissões e prisões
Após o avanço das investigações, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado do cargo. A operação policial levou ainda ao afastamento de servidores e à prisão de seis pessoas ligadas às entidades sob suspeita.
Entre os alvos está Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado como lobista do esquema. Segundo as investigações, ele articulava repasses e lavava dinheiro por meio de empresas ligadas ao grupo.


O Blog Afonso Bezerra em Pauta está chegando para te deixar bem informado, com notícias de credibilidade e impacilidade a serviço da nossa sociedade.

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