quinta-feira, 3 de julho de 2025


Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A vereadora da cidade de São Paulo Zoe Martínez (PL) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a deputada federal Erika Hilton (PSol) por suscitar a hipótese da prática de improbidade administrativa. Martínez levanta suspeitas a respeito da contratação de uma empresa de segurança privada pela deputada. Conforme a petição, organização privada não tem autorização para atuar no segmento.

No Portal da Transparência da Câmara consta que em março deste ano, Erika Hilton fez um pagamento no valor de R$ 8.700,00 para a empresa Mapi Consultoria em Sistemas de Segurança e Proteção Comunitária, sob o CNPJ 45.930.204/0001-60, situada no bairro de Paraíso, na capital São Paulo. A despesa consta dentro da cota parlamentar da deputada e é descrita como “serviço de segurança prestado por empresa especializada”. O questionamento da vereadora é que a empresa contratada pela parlamentar não possui habilitação para atuar no segmento de segurança privada.

Descrição das atividades econômicas secundárias da MapiInstalação e manutenção elétrica;
Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não especializado;
Comércio varejista de material elétrico;
Consultoria em tecnologia da informação;
Atividades de vigilância e segurança privada;
Atividades de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico;
Atividades de investigação particular;
Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas;
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.

A legislação brasileira delega para a Polícia Federal (PF) o controle das empresas de segurança privada no Brasil. Na representação enviada para a PGR, Martínez anexou um ofício da corporação no qual é informado que a Mapi “não possui autorização da PF para atuar no segmento da segurança privada”.

O documento da PF é assinado pelo delegado Rodrigo Strini Franco e teve a autenticidade confirmada pela reportagem do Metrópoles. No ofício, Franco ainda solicita à vereadora o encaminhamento de “maiores informações sobre os serviços supostamente ofertados pela empresa”.

Sede em coworking

Martínez afirma no documento direcionado para a PGR que o endereço constante no CNPJ da empresa de segurança é um coworking, e, diz ainda, conforme a legislação, é “improvável” que tenha as instalações físicas aprovadas pela PF. O endereço citado é Rua Desembargador Eliseu Guilherme, nº 292, conj. 91, Paraíso, São Paulo, caixa postal 159.

“Esta vereadora, Zoe Martínez, fez questão de ir pessoalmente ao local dos fatos, e questionou sobre a existência das empresas, suas salas, suas atividades, e verificar, primeiramente, se existem fisicamente de fato, e ainda, verificar se cumprem todos os requisitos para poder exercer suas atividades regularmente”, diz trecho do requerimento da vereadora Zoe.

Conforme Martínez, a Mapi também aparece na prestação de contas da vereadora da cidade de São Paulo Amanda Paschoal (PSol) com uma nota fiscal referente a maio deste ano no valor de R$ 9.000,00. O serviço prestado seria de “consultoria e monitoramento das redes sociais”, ou seja, destoa da descrição das atividades constantes no CNPJ.

Pedido

No documento direcionado para a PGR, Martínez levanta a hipótese de improbidade administrativa. “Atos de impessoalidade na contratação, devem ser investigadas, e, caso comprovadas, penalizar os envolvidos com base na Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8429/1922, alterada pela Lei nº 14.230/21”, diz trecho do documento.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da deputada Erika Hilton e aguarda um posicionamento. A vereadora Amanda Paschoal não foi localizada, mas o espaço segue aberto.

No CNPJ da Mapi havia dois números de telefone.Um deles não atendeu e no outro, um homem afirmou que o número não pertencia à empresa.

Metrópoles

quarta-feira, 2 de julho de 2025

E o povo que lute...
Enquanto o povo de Afonso Bezerra enfrenta fila pra atendimento médico e exame que nunca sai, mãe de família sofre pra conseguir uma cesta básica, o que acontece nos bastidores da prefeitura? Mais de 30 MILHÕES DE REAIS em contratos sem licitação! Isso mesmo, sem disputa, sem transparência, sem vergonha na cara.
🧐 Aí vem o grande plot twist: dizem por aí que o prefeito, que devia estar zelando pelo município, tá é reformando a granja dele com gosto. E, como se não bastasse, o burburinho agora é sobre a suposta compra de uma mansão...que inclusive será alugada para a própria prefeitura. Pra isso deve comprar em nome de terceiros!. Coincidência? Ou reflexo dos contratos voando por fora do radar?
💰 Porque enquanto o dinheiro some, a vida de luxo aparece.
A pergunta que não quer calar é:
👉 Com que dinheiro tá se bancando tudo isso?
👉 Por que fugir da licitação, se tudo é tão “correto” assim?
👉 E o Ministério Público, será que vai continuar só olhando?
O povo não é bobo. Transparência não é favor, é obrigação. E quem tem medo da licitação, é porque talvez não queira as coisas tão corretas assim, nao é mesmo?
Enquanto isso, seguimos de olho. Porque se o prefeito acha que a cidade é fazenda particular, a gente lembra que quem manda é o povo. E o povo tá acordado. 👀





A causa animal ganhou reforço no Rio Grande do Norte. A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (1) dois projetos importantes voltados à proteção de cães e gatos em situação de abandono ou maus-tratos.

O primeiro cria o Programa Estadual Amor com Patas, que vai incentivar a adoção responsável de animais acolhidos em centros de zoonoses ou que vivem nas ruas. Pessoas físicas e empresas poderão contribuir com a iniciativa, que pretende aumentar a quantidade e melhorar a qualidade das adoções em todo o estado.





Já o segundo projeto institui uma campanha permanente de prevenção e combate aos maus-tratos a animais. A ideia é ampliar a conscientização da população e pressionar por punições mais rigorosas contra quem maltrata ou abandona bichos.

Com o aumento no número de cães e gatos abandonados, as propostas foram vistas como medidas urgentes para enfrentar um problema que afeta tanto o bem-estar dos animais quanto a saúde pública.

Agora os projetos seguem para sanção da governadora. Se virarem lei, o RN passará a contar com políticas mais sólidas em defesa dos animais.




Rapaz, se tivesse um troféu pra maior inimigo do povo, já podia mandar gravar o nome: o prefeito de Afonso Bezerra! Esse homem parece ter feito um juramento solene:



“Prometo atrapalhar tudo que for bom pro povo!” Será que foi esse?

– Tirou professor concursado como se a educação fosse peso morto.

– Negou cesta básica pra quem mais precisa, como se fome fosse frescura.

– E na saúde, só tem atendimento se for apadrinhado? Se depender dele, o povo morre na fila enquanto ele posa de gestor iluminado?

E quando alguém reclama, ele não resolve.

Debocha! Chama de “menino do buchão”!

– Ah, tá doente?

– Sem exame?

– Bucho doendo?

– Vira meme!

E como se não bastasse, até o blogueirinho que antes levava processo e era perseguido por esse grupo, agora virou tapete. Ofende o povo que um dia tava com ele… virou mais situação que o próprio prefeito! Trocou a opinião pela bajulação!

Enquanto isso, o Previne Brasil coloca a saúde da cidade lá no último lugar, mas o marketing da prefeitura diz que “tá voando”…

Tá voando sim, voando longe da realidade!

A verdade?

Esse prefeito é tipo nuvem: quando aparece, é pra trazer problema!

Governar que é bom… nada!

Afonso Bezerra não merece um inimigo travestido de gestor.

Merece respeito, trabalho e compromisso de verdade!





A Câmara Municipal de Natal aprovou, na última semana, um projeto de lei que proíbe entregas anônimas no município. A nova regra exige que toda entrega, especialmente de alimentos, contenha identificação clara do remetente.

A proposta é de autoria da vereadora Camila Araújo, que defendeu a medida como uma forma de proteger a população.



“Essa medida é uma resposta direta para coibir práticas criminosas. Em Natal, crime disfarçado de entrega não vai ter vez”, afirmou a parlamentar.


Projeto foi motivado por caso trágico

A proposta surgiu após a morte da bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, de apenas oito meses, em abril deste ano. A criança morreu após ingerir açaí e granola que foram entregues sem identificação na casa de uma familiar identificada como Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, que também passou mal ao consumir o mesmo alimento.

A primeira entrega anônima ocorreu no dia 13 de abril, quando Geisa recebeu um urso de pelúcia e chocolates por meio de um motoboy sem identificação. No dia seguinte, um pote de açaí com granola e mais chocolates foram deixados no local.

Horas após o consumo, a bebê não resistiu e morreu. Geisa foi hospitalizada, recebeu alta no dia seguinte, mas precisou voltar ao hospital após complicações. O tipo da substância tóxica que teria causado a intoxicação não foi divulgado pelas autoridades.

O filho da vítima, Igor Tenório, relatou que a mãe recebeu três entregas diferentes sem qualquer identificação do remetente.
O que muda com a nova lei

Com a aprovação do projeto, entregas anônimas estão proibidas em Natal. A partir da sanção, estabelecimentos e entregadores deverão identificar claramente o remetente em qualquer tipo de entrega, especialmente alimentos e presentes.


Foto: Getty Images

Sobretudo no setor de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), os investimentos foram fortemente impactados pelo decreto do governo que havia elevado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O setor fala em “uma quantidade expressiva de recursos [que] permaneceu represada” enquanto a medida esteve em vigor, segundo a Ouro Preto Investimentos, uma das maiores gestoras de FIDCs do país. Isso tendo em vista que o mercado de fundos vinha captando de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões por mês antes da majoração do imposto.
Após a derrubada do decreto por parte do Congresso, o governo federal buscou, nesta terça-feira (1º), judicializar a questão, levando-a ao STF (Supremo Tribunal Federal). A Ouro Preto cedeu com exclusividade à CNN cálculos nos quais estima que a judicialização do caso coloca em risco o crédito para mais de 3 milhões de empresas.
“Com a falta de clareza jurídica, os administradores de FIDCs estão em uma situação delicada. A dúvida é se o IOF vai incidir sobre o investidor no momento da aplicação assim como nas operações de compra de cotas de FIDCs dentro do fundo. Como precaução, muitos fundos de investimento que compram cotas de FIDCs suspenderam as captações até que haja uma definição por parte do governo ou da Receita Federal”, explica Leandro Turaça, sócio-gestor da Ouro Preto Investimentos.
“Se esse impasse persistir, o fluxo de caixa de empresas que dependem desse tipo de crédito originado pelos FIDCs será severamente afetado”, enfatiza.
A gestora destaca que uma das consequências da incerteza é um provável aumento da inadimplência e dos pedidos de recuperação judicial.
Richard Ionescu, consultor do fundo IOX I FIDC, ressalta que a decisão do Legislativo representou um alívio para o mercado, porém, ao levar a questão para o tribunal, o governo traz de volta um fantasma.
“Desde a MP, a queda de captação do produto FIDC foi significativa e o que poderia afetar o financiamento da produção de pequenas e médias empresas, já que o fluxo de caixa destas depende desse tipo de crédito originado do produto FIDC”, lembra.
Para tentar contornar o cenário, a equipe da Ouro Preto buscou gerar, já no primeiro dia de novas aplicações, um retorno acima de 0,38%, compensando o valor do imposto. A rentabilidade diária seria, então, ajustada ao longo do tempo.

CNN





 do adolescente suspeito de matar os pais e o irmão de 3 anos em Itaperuna, no Norte do Rio de Janeiro, foi apreendida, nesta segunda-feira, em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o delegado Carlos Augusto da Silva, titular da 143ª DP e responsável pela investigação, a garota, de 15 anos, responderá pelos mesmos crimes: triplo homicídio e ocultação de cadáver. A participação dela no crime ainda não foi detalhada pela polícia.
O relacionamento entre os adolescentes seria virtual. A relação seria desaprovada pela família, que não teria permitido que o o garoto viajasse para encontrar a jovem.
— Durante a perícia, encontramos uma bolsa de viagem já pronta para viajar. Nela, estavam os celulares das vítimas. O adolescente não deu muitos detalhes sobre a namorada, mas falou que eles se conheceram nesses jogos online. Ao que tudo indica, ele teria ficado descontente com a proibição dos pais sobre a viagem para o Mato Grosso — disse o delegado Carlos Augusto pouco depois da apreensão do adolescente de 14 anos.
Registro por desaparecimento
O caso chegou à polícia no último dia 24, quando a avó paterna do adolescente foi com ele até a delegacia para registrar o desaparecimento da família. Aos agentes, ela contou que tentava contato desde sábado, mas ninguém atendia.
Na ocasião, o garoto disse à polícia que o irmão tinha se engasgado com um caco de vidro, e que os pais teriam saído de casa às pressas para socorrê-lo. Eles, segundo a versão do adolescente, pegaram um carro de aplicativo e não mais voltaram para casa. A partir dessas informações, uma equipe da 143ª DP percorreu os hospitais da cidade, mas não encontrou qualquer registro em nome da família.
Com isso, o delegado solicitou perícia na casa, que aconteceu na manhã desta quarta. No imóvel, os policiais encontraram manchas de sangue no colchão do casal, além de roupas ensanguentadas e com focos de queimado. Um forte odor de putrefação levou os agentes até uma cisterna no exterior da propriedade, onde localizaram os corpos.
— A quantidade de sangue era incompatível com o acidente doméstico que ele narrou para a gente. Depois que localizamos o corpo, ele confessou o crime. Disse ter dado um tiro na cabeça do pai e da mãe; no irmão, foi no pescoço. Perguntamos porque ele matou o menino, e ele disse que foi para poupá-lo da perda dos pais — contou o delegado.


terça-feira, 1 de julho de 2025





Um ambulante foi preso na tarde desta segunda-feira 1º suspeito de extorquir uma motorista no cruzamento da avenida Abel Cabral com a avenida Ayrton Senna, em Nova Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. Segundo a Polícia Civil, o homem abordou a condutora no semáforo e trocou o limpador de para-brisa do veículo sem autorização, exigindo pagamento de R$ 240 em seguida.

De acordo com o delegado Frank Albuquerque, a vítima relatou que estava parada no sinal quando foi surpreendida pela ação do vendedor. “A vítima estava no carro pela Abel Cabral com Ayrton. Ela parou no sinal e foi abordada por ele, que chegou tirando a palheta do limpador do carro”, afirmou o delegado.





O delegado informou, ainda, que o suspeito teria cobrado R$ 240 pelos equipamentos que retirou do carro, mas a mulher afirmou que não pagaria. Em seguida, um outro homem teria ido até o carro da vítima e ficou batendo no vidro do veículo, segundo informa o delegado.

“Ela, muito assustada, achando que ia ser assaltada, acabou pagando, mas ao invés de pagar os R$ 240, pagou R$ 180. Fez o PIX para poder se livrar daquela situação avexatória, porque ela estava sendo extorquida”, disse Frank Albuquerque.

A situação foi presenciada por um policial à paisana que estava na região e que, após a abordagem, deu voz de prisão ao suspeito. O suspeito foi autuado pelo crime de extorsão e vai ficar à disposição da justiça.






Associações ligadas ao potiguar Abraão Lincoln tiveram R$ 513 milhões em bens bloqueados por decisão da Justiça Federal. Ele é presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e já foi candidato a deputado pelo RN.
A medida faz parte de ações da AGU que já somam R$ 2,8 bilhões em ativos congelados por suspeita de fraudes contra aposentados e pensionistas. Entre os alvos, estão associações, empresas de fachada e escritórios investigados por descontos ilegais e intermediação de propinas.

Fonte: 96fm Natal








Imagem: reprodução/Emparn
A Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) identificou neste sábado (21), por meio da análise de imagens de satélite, a formação de uma instabilidade no litoral do estado. A condição pode provocar chuvas mais fortes ao longo do dia, dependendo da tendência dos ventos.
Segundo o meteorologista Gilmar Bristot, da EMPARN, as temperaturas elevadas do oceano, acima dos 28 °C, registradas próximas ao litoral do Rio Grande do Norte e da Paraíba contribuem para a intensificação das chuvas. A previsão indica a continuidade das precipitações durante o sábado, com possibilidade de pancadas mais intensas desde o litoral Sul até a região próxima ao município de Touros, no litoral Nordeste.
Nas últimas 24 horas, a capital potiguar, Natal, registrou volume acumulado de pouco mais de 66 milímetros de chuva.
Via Certa Natal


 
cabeça para esconder as mazelas de uma gestão que está perdida, se for usar a lógica do blogueiro mascote de prefeitura a carapuça serve ao atual gestor que quando assumiu a gestão demitiu todos os funcionários contratados porque não votou nele e ainda fez pior demitiu funcionários concursados por meio de decreto e tentou anular três concursos legítimos e legais, é parece que o mascote de prefeitura esqueceu e vem falar em perseguição, o mascote mesmo foi perseguido pelo o atual gestor, já vi que o problema do mascote está no caráter mesmo, o famoso desvio de caráter.


Foto: REUTERS/Nacho Doce

Em meio a uma tensão com o setor produtivo — impulsionada, principalmente, pelo decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e por outras medidas arrecadatórias anunciadas que impactam diretamente o setor — o governo lança, nesta terça-feira (1º), o Plano Safra empresarial 2025/2026, com expectativa de valor recorde e crédito mais caro.

Na última segunda-feira (30), o governo lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com R$ 89,2 bilhões em recursos e juros mais altos em relação ao anterior.

Apesar de, dentro do governo, haver a expectativa de que o aporte supere, em valores nominais, os R$ 584 bilhões em recursos anunciados no Plano Safra do ano passado, o Executivo enfrenta uma série de desafios na construção da nova edição.

Esses entraves, que já eram grandes com a taxa básica de juros em 15% ao ano, se intensificaram após a edição de uma Medida Provisória que acaba com a isenção de Imposto de Renda sobre as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

A MP foi publicada como alternativa para compensar o recuo no decreto que havia elevado o IOF. Títulos de investimento antes isentos de IR, como as LCAs, passarão a ser tributados com alíquota de 5%.

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) se posicionou contra a medida. Em nota conjunta, o setor produtivo classificou a MP como “preocupante”.

Tradicionalmente, as LCAs representam uma das principais fontes de recursos para o financiamento do crédito rural. Na safra 2024/25, no entanto, a participação das letras caiu para 29%, ante 43% na safra anterior.

“A proposta anunciada pelo ministro Fernando Haddad pode agravar ainda mais o cenário atual. Além da menor atratividade desses títulos devido ao prazo mínimo de carência exigido na disposição do CMN, a tributação prevista tende a desestimular os investidores, gerando uma redução adicional no volume de recursos aplicados em LCAs”, diz a CNA.

“Essa retração impacta diretamente a disponibilidade de funding para o crédito rural”, conclui a entidade.

Outro problema para o governo neste momento é o espaço reduzido no orçamento. Um dos pedidos do setor, por exemplo, é a destinação de R$ 4 bilhões ao PSR (Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural) no Plano Safra deste ano.

O Seguro Rural é a principal política pública de proteção à produção agropecuária contra perdas causadas por eventos climáticos. É uma forma de diminuir a exposição dos produtores a riscos naturais que levem à quebra da safra, como enchentes e secas mais fortes.

O próprio ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, admite que será difícil encontrar espaço fiscal para atender à demanda.

CNN





Foto: reprodução
Em meio aos debates sobre o aumento da carga tributária, o deputado petista Alfredinho (SP) fez avançar na Câmara um projeto que cria um novo tributo sobre bebidas alcoólicas, como é o caso da cerveja e da cachaça.

O petista é o relator, na Comissão de Cultura da Casa, de um projeto do ex-deputado e atual prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), e de Ricardo Abrão (União-RJ) que cria um fundo para financiar o Carnaval brasileiro.

A ideia da proposta é abastecer o fundo com uma contribuição sobre a comercialização das bebidas. Nesta segunda-feira (20/6), Alfredinho apresentou uma terceira versão de seu relatório, com um aumento na contribuição.

Em maio, uma versão anterior do parecer do deputado petista previa uma alíquota nominal de R$ 0,50 por litro de bebida nacional e R$ 0,10 por litro de bebida alcoólica importada.

Agora, em seu novo relatório, Alfredinho retomou a ideia de Quaquá de estabelecer um percentual sobre a venda, sendo 0,5% sobre cerveja, vinho e aguardentes nacionais e 1% sobre bebidas importadas.

Caso o projeto seja aprovado, o fundo será distribuído para escolas de samba e blocos carnavalescos. O relatório de Alfredinho prevê destinar 60% para as agremiações, 20% para os blocos e 10% para demais manifestações culturais.

O projeto tramita em caráter terminativo nas comissões da Câmara. Isso significa que não precisa, necessariamente, passar pelo plenário da Casa para ser aprovado e enviado ao Senado.

Metrópoles/ Higor Gadelha

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