quinta-feira, 30 de março de 2023


O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, criticou Jair Bolsonaro ao afirmar que a chegada do ex-presidente ao Brasil, depois de 89 dias nos Estados Unidos, “flopou” — ou seja, não teve tanto impacto quanto o previsto.

O ministro falava do clima entre governo e oposição quando citou Bolsonaro: “Quem quiser tentar criar um ambiente de conflito não vai ter sucesso – vai flopar, como flopou a recepção do aeroporto hoje do ex-presidente, que voltou ao país hoje depois de ter fugido”.

Bolsonaro é “líder pé de barro”, continuou: “Mais uma vez, ele demonstrou que é um líder pé de barro: quando fugiu do país, e agora fez uma semana inteira de mobilização e flopou a recepção no aeroporto.”

Padilha disse que há diálogo entre parlamentares de todos os partidos sobre marco fiscal. O ministro falava aos jornalistas sobre a proposta da nova regra fiscal, apresentada ontem por Fernando Haddad aos senadores. “Ambiente de diálogo, de construção coletiva e de compromisso com o país.”, completou.


Veja vídeo:


Fonte: Blog do BG 



O ex-jogador Robinho entregou nesta quarta-feira, 29, o seu passaporte ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), cumprindo a determinação do ministro da Corte e relator do caso, Francisco Falcão, que havia dado cinco dias para o atleta apresenta o seu documento. O brasileiro foi condenado em última instância pela Justiça da Itália a nove anos de prisão pelo crime de estupro cometido contra uma mulher albanesa numa boate em Milão, em 2013. Ele está proibido de deixar o Brasil.

Na semana passada, antes da ordem do STJ, a defesa de Robinho já havia informado que o jogador entregaria o passaporte voluntariamente. Os advogados argumentaram que Robinho “não tem pretensão de resistir a solicitação” de apreensão do documento. Isso depois de a Corte intimar o Ministério Público Federal (MPF) a se manifestar sobre o pedido da União Brasileira de Mulheres (UBM) de retenção do documento do atleta.

Relator do processo no STJ, o ministro Francisco Falcão deferiu o pedido da entidade para ser incluída na ação como amicus curiae (amigo da corte), expressão latina utilizada para designar um terceiro que ingressa no processo com a função de fornecer subsídios ao órgão julgador. A repercussão social do caso fez o ministro entender ser pertinente a inclusão da UBM no processo.

Fonte: Blog do BG 


A morte da professora de biologia Elizabeth Tenreiro, de 71 anos, em um ataque brutal na Escola Estadual Thomazia Montoro, Zona Oeste da capital paulista, levantou um alerta: atentados nas escolas. Nesta duas semanas, outras duas instituições sofreram ameaças e os casos são semelhantes.

Telma Vinha, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, atribui a repetição dos ataques à disseminação de ideias extremistas, discurso de ódio e culto às armas entre jovens.

"Isso está cada vez mais na superfície da internet", avalia Telma em entrevista a Natuza Nery.

Coordenadora do grupo de ética, diversidade e democracia na escola pública, ela ressalta que as redes sociais têm possibilitado o acesso a ambientes fortalecidos por discursos de ódio.

"A gente vê um aumento da cultura da violência, um discurso social autorizando o tratamento dos conflitos pela violência, não pela palavra", diz.

Antes do ataque, Elizabeth Tenreiro havia tentado apartar uma briga na qual o autor do atentado cometeu racismo contra outro aluno da escola.

Segundo Telma, a disseminação de discursos de ódio contra minorias tem encorajado atos agressivos. "É como se dando permissão para agir."


Fonte: g1.globo.com



Projetos na Câmara dos Deputados querem acabar com a saída temporária de presos. O benefício vale para datas festivas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal e Réveillon, e está previsto na Lei de Execução Penal para condenados em regime semiaberto que têm bom comportamento.

Atualmente, 25 projetos tentam alterar a norma. Os mais recentes deles, o 1386/2023, do deputado Bibo Nunes (PL-RS), e o 1133/2023, do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), querem tratamento mais duro para presos, mesmo os que conseguiram progressão para o regime semiaberto.

“Entendo que [a manutenção das saídas provisórias é incapaz de gerar segurança à vítima. O ideal é o integral cumprimento da pena estabelecida, sem benesses”, afirma o parlamentar. Desde 2019, o preso condenado por crime hediondo não tem direito à saidinha.

Ressocialização

Dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal mostram que no último saidão, no início de março, 1.878 presos foram soltos na capital. Desses, 31 não retornaram, uma taxa de evasão de 1,65%. Já foram recapturados 7 deles, permanecendo como foragidos 24. A Justiça do DF definiu que 2023 terá 9 saídas temporárias, totalizando 35 dias. A primeira foi no início de fevereiro.


Fonte: Blog do BG 



Mais do que nunca, o consumidor precisa pesquisar preços antes de fazer suas compras, principalmente dos produtos típicos da Páscoa, como os peixes, tradicionais nas refeições da Sexta-feira Santa, e os ovos de chocolate, que costumam ser dados como presente para as crianças no domingo do feriado.

Pesquisas realizadas por diferentes entidades mostram que a variação de preço do bacalhau pode chegar a 332%, e a dos ovos de Páscoa, a até 320%.

O Procon-SP encontrou diferenças significativas entre os preços dos chocolates, tanto ovos como tabletes e bombons. Na pesquisa realizada em sites de varejo, o órgão de defesa do consumidor verificou variação de até 320,46% nos preços dos ovos de Páscoa, de 116,31% no custo dos tabletes, e, entre os bombons, as diferenças chegaram a 65,54%.

Por isso, a recomendação é para o consumidor pesquisar preços e ficar atento a outras especificações dos produtos, especialmente daqueles voltados para crianças, que devem ter o selo do Inmetro e a indicação da faixa etária para o qual são considerados apropriados.

Na comparação entre os produtos comuns na pesquisa deste ano e na de 2022, foram observados, em média, acréscimos de 37,77%, 14,04%, e 4,37% nos preços médios dos ovos de Páscoa, dos bombons e dos tabletes de chocolate, respectivamente. Como referência, o órgão usou o IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor), da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), referente ao período de março de 2022 a fevereiro de 2023, que registrou variação de 6,71%.


Fonte: Blog do BG



“Eu vim de graça”, gritam apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em aeroporto de Brasília.

O ex-presidente voltou ao Brasil nesta quinta-feira (30/3), depois de passar 3 meses fora do país, nos EUA. Bolsonaro desembarcou no Aeroporto Internacional em voo comercial.


Confere o vídeo abaixo:


Fonte: Blog do BG 



No final da tarde desta quarta-feira (29), um feto com aproximadamente 8 meses de gestação, do sexo feminino, foi encontrado no antigo lixão de Cidade Nova, localizado na zona oeste de Natal. 

O corpo totalmente formado foi descoberto por catadores de material reciclável, que acionaram a Polícia Militar. 

Militares do 9º Batalhão isolaram a área até a chegada do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Até o momento, não há informações sobre as circunstâncias do fato e nem quem teria deixado o feto no local.


Fonte: Focoelho 



Motoristas e usuários do transporte público enfrentaram um congestionamento quilométrico para atravessar a Ponte de Igapó, que liga a Zona Norte de Natal às demais regiões administrativas da capital, na manhã desta quarta-feira (29). Algumas pessoas relataram ter ficado mais de duas horas paradas no trânsito.

Vários passageiros de ônibus desceram dos veículos para atravessar a ponte a pé. A fila de veículos começava na Avenida Tomaz Landim e seguia até depois na ponte, na Avenida Felizardo Moura.

A avenida Felizardo Moura está em obras desde setembro de 2022. Os serviços entraram em uma nova fase justamente nesta quarta-feira (29). O lado direito da via, sentido zona norte/centro, foi liberado para o tráfego de veículos, e o sentido centro/zona norte foi interditado.

Outra modificação foi a interdição da rotatória embaixo do viaduto da Urbana, para que seja iniciada a construção de um túnel. Já na avenida Dr. Mário Negócio, foi sinalizada uma rotatória.

Também contribuiu com o congestionamento a formação de lama na avenida Tomaz Landim. A chuva à noite levou parte da terra usada na obra para a pista.

Nas redes sociais, usuários reclamaram de espera de mais de duas horas dentro de ônibus. Alguns relataram que passageiros passaram mal dentro dos transportes públicos.

"2 horas nesse engarrafamento. O povo teve que ir andando num sol quente, no asfalto pegando fogo, para conseguir chegar ao trabalho", escreveu um usuário.

"Eu peguei o ônibus era 06h10 e eu ainda estou aqui no bairro Nordeste", publicou outra passageira de ônibus às 9h, no Twitter.


"Não teve acidente, nada. Nada além de uma obra mal planejada e executada", reclamou outro usuário.

Vereadora por Natal, Brisa Bracchi (PT), também reclamou da situação. "O que estamos vendo hoje na Ponte de Igapó é o resultado desse descaso somado à segregação imposta à Zona Norte: com apenas 2 acessos às demais zonas da cidade, a população fica ilhada e presa em engarrafamentos, impedida de trabalhar e estudar", disse.

Linhas de ônibus

Algumas linhas de ônibus também sofreram modificação do percurso. Caso da linha N-08 (Redinha/Mirassol, via Rodoviária), com desvios a partir da região da Urbana, no sentido Zona Sul, onde passa a subir o Viaduto da Urbana e seguir pela Av. Nevaldo Rocha, entrando na Rua Dr. Manoel Miranda (Av. 11), seguindo pela Rua Aristófanes Fernandes e Av. Industrial João Francisco da Mota, até chegar ao KM-06 e retornar ao itinerário normal.

No sentido Redinha, a linha N-08 passa a desviar a partir da Av. Industrial João Francisco da Mota, entrando na Rua Aristófanes Fernandes, Rua Dr. Manoel Miranda (Av. 11), Rua da Concórdia, Rua dos Paiatis (Av. 12), Av. Nevaldo Rocha, Viaduto da Urbana, Rua Dr. Mário Negócio e acessa a Av. Felizardo Moura, retornando ao itinerário normal.

Também sofreu desvios a linha N-25 (Redinha/Bairro Nordeste, via Alecrim), que começa a mudar no sentido Bairro Nordeste, a partir da Rua Pres. Leão Veloso (Av. 05), onde entra na Rua dos Paiatis (Av. 12), Rua da Concórdia, Rua Dr. Manoel Miranda (Av. 11), Rua Aristófanes Fernandes, Av. Industrial João Francisco da Mota e chega a Rua Luiz XV, onde segue o itinerário normal.

Já no sentido Redinha, a linha N-25 muda ainda dentro do Bairro Nordeste, vindo na Rua Tomé de Souza e entrando na Rua Getúlio Vargas, Rua Luiz XV, Av. Industrial João Francisco da Mota, Rua Aristófanes Fernandes, Rua Dr. Manoel Miranda (Av. 11), Rua da Concórdia, Rua dos Paiatis (Av. 12), Rua Pres. Leão Veloso (Av. 05) e retorna ao itinerário normal.


Fonte: g1.globo.com



A área territorial do Brasil aumentou em 72,2 km² em 2022, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro.

A expansão foi de 8.510.345,540 km², em 2021, para 8.510.417,771 km², no ano passado. Segundo o instituto, o aumento do território se deve a novos delineamentos de fronteira internacional em trechos do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

"A partir de imagens de satélite atualizadas, a área de Geociências do IBGE aprimorou o cálculo o delineamento da cobertura do território brasileiro e descobriu que a extensão do País é 72km² maior do que se imaginava antes. Importante destacar que não houve mudança de fronteiras, só de mensuração de superfícies em trechos da fronteira nos estados citados", explicou o IBGE.

"Esse cálculo é feito com base nos dados fornecidos pelas Comissões Demarcadoras de Limite do Ministério das Relações Exteriores e na melhoria de insumos cartográficos."

Atualização de limites

O instituto também divulgou nesta quarta mapas atualizados com os novos limites de 174 municípios brasileiros. As mudanças na divisão político-administrativa aconteceram entre 1º de maio de 2021 e 31 de julho de 2022.

O estado com maior número de mudanças nos limites municipais foi o Rio Grande do Sul (61 municípios), seguido por Pernambuco (50) e Paraná (47).

Também houve alterações em Mato Grosso (6), Maranhão (3), Rio Grande do Norte (3), além de Tocantins (2) e Goiás (2).

“As atualizações acontecem a partir da publicação de nova legislação, decisão judicial e relatórios/pareceres técnicos confeccionados pelos respectivos órgãos estaduais responsáveis pela divisão político-administrativa de cada estado e encaminhados ao IBGE”, explica Roberto Tavares, coordenador de Estruturas Territoriais, da Diretoria de Geociências do IBGE.


Fonte: g1.globo.com



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) guardou um conjunto de joias que recebeu de presente do governo saudita em uma fazenda de Nelson Piquet, ex-piloto de Fórmula 1. A informação foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e confirmada pelo blog.

Os itens estão num galpão na fazenda de Piquet, onde estão também outros materiais que Bolsonaro levou ao deixar a Presidência da República.

Procurada pelo blog, a assessoria de Bolsonaro não se manifestou.


O conjunto de joias – o terceiro cuja existência vem à público – foi entregue à comitiva de Bolsonaro durante uma viagem ao Catar e a Arábia Saudita em outubro de 2019.

Bolsonaro também recebeu outros dois conjuntos de joias, trazidas ao Brasil por uma comitiva do Ministério de Minas e Energia, que representou o governo brasileiro em um evento na Arábia Saudita, em outubro de 2021.

Um deles foi retido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, quando a comitiva desembarcou no Brasil. O segundo estava em posse de Bolsonaro e foi entregue por sua defesa na semana passada, depois de determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).


Fonte: g1.globo.com



A Polícia Federal intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu antigo ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, a depor sobre o caso das joias recebidas pelo presidente. Também foi convocado Marcelo Camara, que faz a segurança de Bolsonaro. O depoimento foi marcado para 5 de abril, às 14h30.

O ex-presidente deve voltar ao Brasil na quinta-feira (30).

O delegado que toca o caso afirmou no inquérito que "não serão juntados nos autos os termos (dos depoimentos) até a efetiva realização de todas as oitivas dos envolvidos". De acordo com o responsável pelo inquérito, "isso possibilitará que as pessoas não sejam procuradas antecipadamente pela mídia ou mesmo outros envolvidos, como também garante a isonomia entre os investigados de não serem ouvidos antes ou depois dos outros e saberem a sua versão dos fatos".

A defesa vai questionar esse ponto, alegando que há restrição ao princípio da ampla defesa e que, na prática, se isso for realizado, significaria manter um inquérito paralelo. O blog procurou a Polícia Federal, que até o momento não se manifestou.

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que o depoimento do ex-presidente "será uma oportunidade para ele prestar todas as informações necessárias. É um ato processual corriqueiro, ocasião em que ele esclarecerá que agiu sempre de acordo com a legislação que regula a oferta de presentes de governos estrangeiros"


Como o blog revelou no início de março, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro enviou ofício ao então chefe da Receita Federal pedindo a liberação das joias apreendidas com uma comitiva do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no aeroporto de Guarulhos (SP). Os itens foram avaliados em R$ 16,5 milhões.

O ofício foi enviado em 28 de dezembro de 2022, a três dias do final do mandato de Bolsonaro como presidente. Na mensagem, Cid solicitou a incorporação dos presentes retidos em Guarulhos “a este órgão da União” – o ofício foi enviado em nome do Gabinete Pessoal do Presidente da República.


O governo Jair Bolsonaro tentou trazer ao Brasil em 2021, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. Um pacote de joias foi retido pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, quando a comitiva do ministro de Minas e Energia desembarcou no Brasil. O segundo estava em posse de Bolsonaro e foi entregue por sua defesa na semana passada, depois de determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

A existência de um terceiro pacote de joias foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" na terça-feira (28). Este conjunto foi entregue à comitiva de Bolsonaro durante uma viagem ao Catar e a Arábia Saudita em outubro de 2019 e está em uma fazenda do ex-piloto Nelson Piquet em Brasília.


Advogado deixa defesa de Torres

O advogado Rodrigo Roca, responsável pela defesa de Cid, vai deixar de representar o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Segundo o blog apurou, não se trata – pelo menos até aqui – de movimentação para uma delação. A estratégia da defesa é desvincular o advogado, que é muito próximo do núcleo bolsonarista, de Torres, que quer uma defesa distanciada do ex-presidente.


Fonte: g1.globo.com


quarta-feira, 29 de março de 2023


Kataguiri diz que vai apresentar uma denúncia por crime de responsabilidade contra o ministro por ele supostamente ter mentido em uma audiência na Câmara dos Deputados e por negligência

Entenda o caso:

Em entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan News, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) revelou um documento que comprovaria que o ministro da Justiça, Flávio Dino, teria sido informado com antecedência a respeito dos ataques à Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Em esclarecimentos que prestou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nesta terça-feira, 28, o ministro negou que teria recebido tais informações.

“Eu trouxe para vocês com exclusividade um documento que prova que o ministro Flávio Dino mentiu. Não só ele recebeu o relatório da Abin, como recebeu um relatório do próprio delegado geral do seu próprio ministério”, afirma Kataguiri. No documento enviado a Dino pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Augusto Passos Rodrigues, no dia anterior aos ataques, está presente o seguinte trecho: “Pelas informações coletadas até o momento, o grupo pretende promover ações hostis e danos contra os prédios dos ministérios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e, possivelmente, de outros órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral. Há informações, inclusive, de indivíduos armados fazendo a ‘segurança’ dos manifestantes, com como inúmeros indivíduos dispostos a enfrentar as Forças de Segurança para tentarem, como vêm dizendo em redes sociais e aplicativos de mensagens, ‘tomar o poder’ nesta capital federal”.

Kataguiri diz que vai apresentar uma denúncia por crime de responsabilidade contra o ministro por ele supostamente ter mentido em uma audiência na Câmara dos Deputados e por negligência: “Por ele ter sido negligente em relação aos ataques, dizendo para o governo do Distrito Federal que as Forças Federais estavam monitorando e que estava tudo sob controle, quando na verdade ele não empregou essas Forças Federais para defender os Três Poderes”. O deputado destacou que o ministro reconhece com a própria assinatura que recebeu este documento da PF: “Não há como dizer que ele não recebeu. Eu disponibilizei a íntegra justamente porque nesse tipo de documento, na parte de trás, tem um QR Code que você verifica a veracidade do documento no sistema SEI. É um sistema que integra vários órgãos, você é direcionado para o site em que o documento está oficialmente, você atesta a veracidade do documento”.

No ofício, o diretor-geral da PF afirma que foi constatado pela corporação “intensa movimentação em todo o país de pessoas que, inconformadas com o resultado das eleições” e com o novo governo, estão organizando caravanas de ônibus para se deslocarem até Brasília. O objetivo do grupo na capital federal, segundo a PF, seria “tomar o poder” e “impedir a instalação do comunismo no Brasil”. “O ministro sabia e mentiu que não sabia. Logo após receber esse ofício, o ministro Flávio Dino enviou um ofício para o Ibaneis pedindo apenas que fosse bloqueado a rodoviária. O governador bloqueou a rodoviária. Isso é um ofício do ministro Flávio Dino para o governador do Distrito Federal, no próprio dia 7, um dia antes dos ataques: ‘Reforço que o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as Forças Federais estão monitorando o referido movimento e encontram-se à disposição para emprego imediato em caso de necessidade a fim de resguardar o patrimônio da União’”, explica o deputado.

“Ele não pode argumentar que ele não leu. Uma hora e meia depois de receber esse documento da PF ele manda um ofício para o governador do Distrito Federal citando esse relatório da PF. Ele diz o seguinte: ‘Senhor governador, com os cordiais cumprimentos, reportamos ao ofício 5/2023 do gabinete da Polícia Federal’. Documento assinado pelo ministro Flávio Dino. Ele reconhece com a própria assinatura que recebeu esse documento da polícia federal. (….) Não há como o ministro dizer que não sabia”, diz Kim.

A Jovem Pan News já havia antecipado pelo jornalista Claudio Dantas, no programa Os Pingos nos Is, informações sobre a existência desse relatório recebido pelo ministro Flávio Dino sobre os atos que aconteceriam em 8 de janeiro. No ofício, o diretor-geral da PF afirma que “parte dos integrantes das caravanas demonstram, em especial em redes sociais e aplicativos de mensagem, a clara intenção de confrontar as Forças de Segurança da capital da República”. “O que acende um alerta para a possibilidade de recrudescimento dos atos e comprometimento da estabilidade na segurança pública do Distrito Federal”, afirma o documento encaminhado a Flávio Dino e citado pelo ministro.


Fonte: Blog do BG 



O MPF (Ministério Público Federal) no Paraná pediu à Justiça o arquivamento das investigações sobre o suposto plano da facção criminosa PCC para atacar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, negou o requerimento.

De acordo com o procurador responsável pelo caso, José Soares, o planejamento de um crime não pode ser punido pela legislação brasileira. Assim, como os suspeitos não iniciaram a execução do suposto plano, eles não podem ser punidos.

“Pois o crime de extorsão mediante sequestro planejado e preparado contra o senador Sergio Moro e sua família é atípico e não punível, conforme artigo 31 do Código Penal”, diz. “Ou seja, o crime de extorsão mediante sequestro inicialmente planejado e preparado, aparentemente pela organização criminosa PCC, não chegou a ser tentado”, conclui.

O MPF pediu o arquivamento somente em relação ao crime de extorsão mediante sequestro. O procurador pediu ainda que os demais crimes (organização criminosa e crime de porte/posse ilegal de arma de fogo) fossem transferidos para a Justiça estadual de São Paulo.

Em sua decisão, a juíza afirmou que a investigação ainda está em curso e que é prematuro encerrá-la poucos dias após a deflagração da operação da Polícia Federal.

“As lacunas porventura existentes poderão ser esclarecidas pelos elementos de informações que já foram e também por aqueles que ainda serão colhidos (como a oitiva dos investigados), não podendo ser interpretadas —neste momento pré-processual e quando ainda não encerradas as diligências policiais—como o reconhecimento da inexistência de crime”, afirma trecho de seu despacho desta terça-feira (28).

A juíza diz que durante as recentes buscas foram apreendidos documentos e equipamentos —como celulares, notebooks e pen drives— que ainda estão passando por perícia e que seria “prudente ao menos aguardar a extração e análise dos dados, que podem revelar os detalhes dos delitos perpetrados”.

Sobre a competência da Justiça Federal do Paraná, e não de São Paulo, Gabriela Hardt afirma que o local do último ato do plano criminoso é determinante para a definição.

Em relação ao pedido do MPF, a Polícia Federal apontou que o crime de extorsão mediante sequestro é apenas um dos crimes que estão sendo apurados e lembrou que os investigados permaneceram em Curitiba e região por mais de seis meses.

Assim, para a PF, o processo deveria continuar tramitando em Curitiba ao menos até a apresentação do relatório final do caso, para “permitir a mais ampla e clara tomada de decisão”.

A PF cumpriu no dia 22 mandados de prisão e realizou uma série de diligências para desarticular um plano da facção criminosa que estaria em andamento para atacar autoridades, incluindo Moro. Nove pessoas foram presas e duas ainda são procuradas.

Os ataques, segundo a apuração da PF, ocorreriam de forma simultânea, e os principais alvos estavam em São Paulo e no Paraná.

A manutenção de regras mais rígidas nos presídios federais, como a proibição das visitas íntimas, e as transferências dos líderes durante sua gestão na Justiça são citadas como hipóteses para o ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro ter entrado na lista da facção.


Fonte: Blog do BG 


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